Do passado, o futuro chegou a Paris

A exposição Revoir Paris parte do livro homónimo de Benoît Peeters e François Schuiten publicado este ano pela Casterman.

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Revor Paris avança, assim, na direcção a um futuro que é tudo menos risonho (o planeta está a morrer), mas sem deixar de evocar o passado. Por isso, talvez, a exposição não se resume às pranchas originais e aos desenhos preparatórios de Schuiten. Inclui projectos arquitectónicos do século XIX que se nunca concretizaram, como o da muito comentada pirâmide do Louvre, da autoria de Louis Ernest (desaparecida num incêndio em 1871), ou a fonte em forma de elefante de Jean-Antoine Alavoine. E dedica uma secção às utopias de urbanistas e arquitectos, com ilustrações de Albert Robida, estudos de Paul Maymont (para a extensão de Paris) e de Guy Rotier, o guia psico-geográfico de Paris elaborado por Guy Debord, e desenhos do próprio Schuiten para Paris au XXe Siècle, de Júlio Verne. Embora centrada nas ficções da dupla de banda desenhada, Revoir Paris é uma exposição a que arquitectos, sociólogos e urbanistas não quererão faltar. Para verem como era o futuro.

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Revor Paris avança, assim, na direcção a um futuro que é tudo menos risonho (o planeta está a morrer), mas sem deixar de evocar o passado. Por isso, talvez, a exposição não se resume às pranchas originais e aos desenhos preparatórios de Schuiten. Inclui projectos arquitectónicos do século XIX que se nunca concretizaram, como o da muito comentada pirâmide do Louvre, da autoria de Louis Ernest (desaparecida num incêndio em 1871), ou a fonte em forma de elefante de Jean-Antoine Alavoine. E dedica uma secção às utopias de urbanistas e arquitectos, com ilustrações de Albert Robida, estudos de Paul Maymont (para a extensão de Paris) e de Guy Rotier, o guia psico-geográfico de Paris elaborado por Guy Debord, e desenhos do próprio Schuiten para Paris au XXe Siècle, de Júlio Verne. Embora centrada nas ficções da dupla de banda desenhada, Revoir Paris é uma exposição a que arquitectos, sociólogos e urbanistas não quererão faltar. Para verem como era o futuro.