Insolvências das famílias estão a cair pela primeira vez

Tendência não foi transversal a todos os distritos do país.

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Paula Teixeira da Cruz admitiu que Portugal ainda tem uma justiça para ricos e uma para pobres Adriano Miranda

A crise e um maior conhecimento sobre o mecanismo das insolvências, que em algumas situações permitem que as dívidas sejam perdoadas após cinco anos de pagamentos aos credores, fizeram galopar as insolvências das famílias, que no ano passado atingiram um pico de 13.288. Face a 2010, por exemplo, tratou-se na altura de uma subida de 370%. Os dados deste ano, porém, mostram uma descida inédita, que só poderá confirmar-se no final de Dezembro.

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A crise e um maior conhecimento sobre o mecanismo das insolvências, que em algumas situações permitem que as dívidas sejam perdoadas após cinco anos de pagamentos aos credores, fizeram galopar as insolvências das famílias, que no ano passado atingiram um pico de 13.288. Face a 2010, por exemplo, tratou-se na altura de uma subida de 370%. Os dados deste ano, porém, mostram uma descida inédita, que só poderá confirmar-se no final de Dezembro.

No entanto, a tendência não foi transversal a todos os distritos do país, tendo havido casos, como o da Madeira e de Castelo Branco, em que as falências judiciais de particulares subiram 17% e 15%, respectivamente. As maiores quedas foram protagonizadas pela Guarda e por Portalegre, ambos com uma redução de 31% para um total de 54 e 69 processos. E o maior número de casos continua a registar-se no Porto (3522, após uma descida de 5%) e em Lisboa (2237, o que representa um decréscimo de 3%).

O que os dados do IIC também mostram é que muitas das pessoas que antes recorriam à insolvência perante as dificuldades financeiras estão agora a seguir a via do Processo Especial de Revitalização (PER), um mecanismo criado em 2012 para aumentar os casos de recuperação de devedores. Entre Janeiro e Novembro deste ano, 1025 famílias optaram por este caminho, o que significou um aumento de 120% face aos 466 casos de 2013. Mais uma vez, o Porto e Lisboa destacam-se, com 228 e 251 casos, respectivamente.

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