Agressões sem atenuantes

Não se trata de praxe mas sim, pelos vistos, de um “hábito”: o uso de castigos físicos como prática generalizada num estabelecimento de ensino. A conclusão foi tirada este ano por um tribunal que condenou, em Fevereiro, oito ex-alunos do Colégio Militar a pagar indemnizações por danos morais a três seus ex-colegas mais novos agredidos no interior da instituição e alguns deles a multas por crimes de ofensa à integridade física. Pois no final deste mesmo ano, eis que outro caso, aparentemente idêntico, surge na ribalta: três alunos dos Pupilos do Exército, outra instituição com tutela militar, foram agredidos por colegas seus e dessa agressão resultaram (como no caso anterior) danos físicos visíveis e alguns talvez irreversíveis. O porta-voz do Estado-Maior do Exército já veio dizer que há “todo o interesse em esclarecer tudo o mais rapidamente possível.” É o mínimo que se exige. Sem “justificações” atenuantes.

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Não se trata de praxe mas sim, pelos vistos, de um “hábito”: o uso de castigos físicos como prática generalizada num estabelecimento de ensino. A conclusão foi tirada este ano por um tribunal que condenou, em Fevereiro, oito ex-alunos do Colégio Militar a pagar indemnizações por danos morais a três seus ex-colegas mais novos agredidos no interior da instituição e alguns deles a multas por crimes de ofensa à integridade física. Pois no final deste mesmo ano, eis que outro caso, aparentemente idêntico, surge na ribalta: três alunos dos Pupilos do Exército, outra instituição com tutela militar, foram agredidos por colegas seus e dessa agressão resultaram (como no caso anterior) danos físicos visíveis e alguns talvez irreversíveis. O porta-voz do Estado-Maior do Exército já veio dizer que há “todo o interesse em esclarecer tudo o mais rapidamente possível.” É o mínimo que se exige. Sem “justificações” atenuantes.