Obrigado, Michael!

O título é o mais fácil de traduzir (The Last Days of Mankind) porque, como Russell admite, é impossível traduzir o alemão brincalhão e austero que Kraus escreveu para que fosse intraduzível, por pertencer lealmente à língua alemã que ele amava e pela qual sempre lutou. Não ajuda nada que o texto seja em versos rimados. A tradução de Russell também é – e lê-se muito bem.

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O título é o mais fácil de traduzir (The Last Days of Mankind) porque, como Russell admite, é impossível traduzir o alemão brincalhão e austero que Kraus escreveu para que fosse intraduzível, por pertencer lealmente à língua alemã que ele amava e pela qual sempre lutou. Não ajuda nada que o texto seja em versos rimados. A tradução de Russell também é – e lê-se muito bem.

Como a tradução ainda não está acabada pode dizer-se que Os Últimos Dias da Humanidade nunca foi traduzido para inglês. Mas há-de ser. Em papel já há o epílogo anotado (The Last Night) que tem 88 páginas e custa 8 euros.

Constitui, de facto, tal como promete Russell, "a introdução perfeita à publicação em dois volumes da peça integral", incluindo o empolgante prefácio de Russell. O primeiro volume era para ter aparecido a 11 de Novembro, mas atrasou-se. Não faz mal: está online e recomenda-se, permitindo o pdf. Russell oferece-nos os três primeiros actos no site dele, thelastdaysofmankind.com. É uma espantosa generosidade. Marjorie Perloff escolheu a tradução (que considera excelente) como um dos livros do ano no último TLS. Para agradecer a partilha, comprei logo e li o livrinho dele que começa, muito bem, pelo fim.