Na cerimónia de entrega dos Prémios Empreendouro, que ontem decorreu em Vila Real, o júri enalteceu a “irreverência, ousadia, coragem e paixão” de Dirk Van Der Niepoort, que contribuíram para a criação de “um Novo Douro” e para a afirmação internacional dos vinhos DOC Douro, nos quais assumiu desde a sua estreia como gestor da empresa familiar fundada em 1852 um papel primordial.  

Na cerimónia de entrega dos Prémios Empreendouro, que ontem decorreu em Vila Real, o júri enalteceu a “irreverência, ousadia, coragem e paixão” de Dirk Van Der Niepoort, que contribuíram para a criação de “um Novo Douro” e para a afirmação internacional dos vinhos DOC Douro, nos quais assumiu desde a sua estreia como gestor da empresa familiar fundada em 1852 um papel primordial.  

Numa cerimónia apadrinhada pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, a entrega dos prémios foi justificada como um esforço de promover o espírito empreendedor e a criação de novas empresas numa região tradicionalmente dominada pela monocultura do vinho. Para tentar diversificar o perfil económico da região, o prémio previa uma categoria dedicada aos projectos de turismo de vocação internacional. Além deste segmento, havia prémios para novas empresas e para empresas estabelecidas há mais de dois anos.

A Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, uma empresa vitivinícola que explora um hotel rural entre a Régua e o Pinhão, na margem direita do Douro, venceu a categoria de “projecto de turismo internacional”. A Lavradores de Feitoria, uma original rede de pequenas quintas que se juntaram para criar escala e promover sob marcas comuns a sua produção, venceu na categoria da “empresas com mais de dois anos”. E a Douro Skin Care, uma empresa de jovens licenciadas em áreas como a química e a farmácia, que produz cosméticos a partir de produtos resultantes da vinificação, foi distinguida na categoria de “empresas com menos de dois anos”. Cada um dos vencedores da três categorias recebe um prémio de quatro mil euros.

Para lá dos prémios principais, houve menções honrosas para o turismo da Quinta do Vallado, para a Adega Quinta da Faísca, para a Wine & Soul, pequena empresa que produz o clássico Pintas, e ainda para a Hi Trator, um projecto que propõe desenvolver sistemas de geolocalização para serem instalados em tractores e sinalizar a ocorrência de acidentes. Em categorias à margem do prémio, distinguidas através de uma votação on-line, o cartaz vencedor desta edição foi “Douro camaleão”, de Francisco Mesquita, e “O Douro aos pés”, da Nexplore, venceu na categoria vídeo.