António Costa separa PS de investigação a Sócrates

António Costa enviou um SMS aos militantes do PS em que separa "os sentimentos de solidariedade e amizade pessoais" da apreciação de um processo" que "só à Justiça cabe conduzir"

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António Costa participa na Cimeira Europeia das Regiões e Cidades, em Atenas Rui Gaudêncio

A mensagem começa por afirmar a surpresa que atingiu os socialistas: “Estamos todos por certo chocados com a notícia da detenção de José Socrátes.” Mas prossegue fazendo uma demarcação clara entre o que é a acção da investigação policial e a acção judicial e o que é a vida partidária.

“Os sentimentos de solidariedade e amizade pessoais não devem confundir a acção política do PS, que é essencial preservar, envolvendo o partido na apreciação de um processo que, como é próprio de um Estado de direito, só à Justiça cabe conduzir com plena independência, que respeitamos”, afirma António Costa, que hoje será eleito secretário-geral do PS, nas directas que começaram ontem.

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A mensagem começa por afirmar a surpresa que atingiu os socialistas: “Estamos todos por certo chocados com a notícia da detenção de José Socrátes.” Mas prossegue fazendo uma demarcação clara entre o que é a acção da investigação policial e a acção judicial e o que é a vida partidária.

“Os sentimentos de solidariedade e amizade pessoais não devem confundir a acção política do PS, que é essencial preservar, envolvendo o partido na apreciação de um processo que, como é próprio de um Estado de direito, só à Justiça cabe conduzir com plena independência, que respeitamos”, afirma António Costa, que hoje será eleito secretário-geral do PS, nas directas que começaram ontem.

A terminar, António Costa adverte que o PS deve “concentrar-se na sua acção de mobilizar Portugal na afirmação da alternativa ao Governo e à sua política”.