TAP tenta acordo com os tripulantes para travar greve

Administração e sindicato estiveram reunidos na semana passada.

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TAP está a viver ano recorde de protestos Raquel Esperança

De acordo com um comunicado do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), a que o PÚBLICO teve acesso, na sequência desta reunião, que ocorreu a 11 de Novembro, “a TAP ficou responsável por enviar uma proposta para que se solucionem os desentendimentos” com os tripulantes. Essa proposta, refere o sindicato, deveria ter sido enviada até ao final da semana passada.

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De acordo com um comunicado do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), a que o PÚBLICO teve acesso, na sequência desta reunião, que ocorreu a 11 de Novembro, “a TAP ficou responsável por enviar uma proposta para que se solucionem os desentendimentos” com os tripulantes. Essa proposta, refere o sindicato, deveria ter sido enviada até ao final da semana passada.

O documento explica ainda que, uma vez recebida a proposta, será levada “ao conhecimento dos associados para, em sede própria, ser apresentada, analisada e discutida”. O sindicato especifica que “será pedida a reabertura da sessão da assembleia geral”, onde foi votada a paralisação de quatro dias, que teve início a 30 de Outubro e 1 de Novembro.

O PÚBLICO tentou contactar o presidente do SNPVAC, mas ainda não foi possível obter mais esclarecimentos.

O sindicato tinha convocado esta greve para exigir o cumprimento do acordo de empresa. Embora nunca o tenha assumido publicamente, também reivindicava a suspensão de cortes previstos no Orçamento do Estado, nomeadamente a reposição das anuidades.

No primeiro período da paralisação, para o qual a TAP tinha 55 mil reservas efectuadas, a companhia sofreu fortes impactos, tendo cancelado cerca de 300 voos. Não há ainda dados sobre o número de viagens afectadas no segundo período de paralisação.

O Governo decidiu relançar a privatização da companhia na passada quinta-feira, tendo aprovado um diploma que prevê a venda de 66% do capital e a alienação do restante no espaço de dois anos após a assinatura do contrato.