Universidade quer Instituto do Envelhecimento no antigo Pediátrico de Coimbra

O director da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), Joaquim Murta, defendeu esta quinta-feira a instalação do projectado Instituto Multidisciplinar do Envelhecimento no "degradado e abandonado" antigo Hospital Pediátrico de Coimbra (HPC).

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Público (arquivo)

"Estamos a trabalhar" para que "o futuro Instituto Multidisciplinar do Envelhecimento" se venha a "instalar no degradado e abandonado antigo Hospital Pediátrico", desocupado há cerca de quatro anos, na sequência da inauguração do edifício onde funciona actualmente, anunciou o director da FMUC. A zona urbana onde se situa o antigo HPC é "uma área nobre da cidade de Coimbra, de fácil acessibilidade e inserida no coração do triângulo do conhecimento, em parceria com a Universidade, hospitais [da cidade] e incubadora de empresas", disse Joaquim Murta, sustentando que "este projeto será uma referência em Portugal e na Europa".

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"Estamos a trabalhar" para que "o futuro Instituto Multidisciplinar do Envelhecimento" se venha a "instalar no degradado e abandonado antigo Hospital Pediátrico", desocupado há cerca de quatro anos, na sequência da inauguração do edifício onde funciona actualmente, anunciou o director da FMUC. A zona urbana onde se situa o antigo HPC é "uma área nobre da cidade de Coimbra, de fácil acessibilidade e inserida no coração do triângulo do conhecimento, em parceria com a Universidade, hospitais [da cidade] e incubadora de empresas", disse Joaquim Murta, sustentando que "este projeto será uma referência em Portugal e na Europa".

O futuro Instituto surge na sequência da constituição do "consórcio inovador, aberto e holístico Ageing@Coimbra, fundado em Janeiro de 2013", que levou a Comissão Europeia a considerar o centro de Portugal como "uma das 32 Regiões Europeias de Referência para o Envelhecimento Activo e Saudável", que é a "única em Portugal". O consórcio Ageing@Coimbra tem desenvolvido, através da FMUC, um "esforço significativo para afirmar a região [Centro de Portugal] como um parceiro de destaque na rede europeia em saúde e envelhecimento" (kmowledge innovation communities), que tem resultado no seu reconhecimento por parte dos restantes parceiros europeus, sublinhou o director da Faculdade de Medicina de Coimbra.

A concentração de recursos que "alimenta o triângulo do conhecimento, fornecido pela Universidade de Coimbra, instituições de saúde do Centro e Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e incubadoras de empresas (Instituto Pedro Nunes, em Coimbra, e Biocant, em Cantanhede) são "um activo muito valiosos no sector da saúde e do envelhecimento", sustentou. Mas é "capital a criação de uma instituição que materialize a excelência reconhecida no consórcio" advertiu Joaquim Murta, que falava esta quinta-feira, em Coimbra, na sessão comemorativa do Dia da FMUC.

Essa instituição, que deverá ser "uma referência para Portugal e que se destaque na Europa, pela abordagem integrada e holística no apoio ao idoso", é o Instituto Multidisciplinar do Envelhecimento, que, "muito mais do que uma unidade de investigação de excelência", será "a grande casa do idosos e ´Campus da Vida'", preconiza Joaquim Murta. "Está já implementada uma parceria com a Universidade de Newcastle, Groningem e Clínica Mayo", através do projecto da União Europeia, que permitirá aceder a fundos comunitários para o lançamento do Instituto, revelou ainda Joaquim Murta.

Mas faltam as instalações, falta a reabilitação das instalações do antigo HPC, sublinhou o director da FMUC, enaltecendo o apoio dado à criação do instituto por diferentes entidades nacionais, regionais e locais, na expectativa de que idêntica cooperação permita obter apoios europeus para as necessárias obras nas instalações do antigo Pediátrico de Coimbra. "É um projecto que não pode, à semelhança do que aconteceu com outros em Coimbra, morrer na praia", advertiu Joaquim Murta, sublinhando que são necessárias "as sinergias de todos, pois todos podem beneficiar".