Mário de Carvalho ganhou Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco

É a segunda vez que o escritor se vê distinguido por esta parceria da Câmara Municipal de Famalicão com a Associação Portuguesa de Escritores.

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Mário de Carvalho viu-se agora premiado em Famalicão pela segunda vez. Enric Vives-Rubio

Esta é a segunda vez que o escritor ganha aquele prémio, remontando a primeira a 1991, com Quatrocentos Mil Sestércios Seguido de O Conde Jano (Editorial Caminho).

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Esta é a segunda vez que o escritor ganha aquele prémio, remontando a primeira a 1991, com Quatrocentos Mil Sestércios Seguido de O Conde Jano (Editorial Caminho).

Instituído em 1991, ao abrigo de um protocolo entre a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão e a Associação Portuguesa de Escritores (APE), o Grande Prémio do Conto destina-se a galardoar uma obra em língua portuguesa de um autor português ou de um país africano de expressão portuguesa.

Segundo o presidente da APE, José Manuel Mendes, para a edição 22 do prémio foram validadas cerca de 50 obras, tendo a escolha de Mário de Carvalho sido feita por maioria. "É um livro invulgar, de uma qualidade estética invulgar", referiu José Manuel Mendes, citado no comunicado de divulgação do premiado, referindo-se à obra vencedora.

Desde a sua criação, o Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco distinguiu escritores como Mário de Carvalho, Teresa Veiga (duas vezes), Maria Isabel Barreno, Maria Velho da Costa, Maria Judite de Carvalho, Miguel Miranda, Luísa Costa Gomes, José Jorge Letria e José Eduardo Agualusa.

Na sessão de apresentação do premiado deste ano, esta quinta-feira, na Casa-Museu de Camilo, em S. Miguel de Seide, o presidente da Câmara de Famalicão, Paulo Cunha, garantiu que a parceria da autarquia com a APE é "para continuar e aprofundar", sublinhando que o prémio tem servido não só como lançamento de novos escritores mas também como consagração de outros.