Cavaco Silva diz que redução da carga fiscal para alguns sectores resultaria em aumento de injustiças

"A elevada fiscalidade é um mal nacional, não é um mal de um sector específico", diz Cavaco Silva.

Foto
Cavaco Silva Adriano Miranda

"A elevada fiscalidade é um mal nacional, não é um mal de um sector específico. Seria errado se olhássemos isoladamente (...) porque se o fizéssemos sem uma visão global de todo o sistema, isso conduziria a um aumento das injustiças fiscais e à criação de ineficiências" disse Cavaco Silva, em Albufeira, durante um discurso no encerramento do evento de golfe Taça Portugal Solidário.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

"A elevada fiscalidade é um mal nacional, não é um mal de um sector específico. Seria errado se olhássemos isoladamente (...) porque se o fizéssemos sem uma visão global de todo o sistema, isso conduziria a um aumento das injustiças fiscais e à criação de ineficiências" disse Cavaco Silva, em Albufeira, durante um discurso no encerramento do evento de golfe Taça Portugal Solidário.

O chefe de Estado respondia ao apelo dos operadores de golfe que reclamam uma redução dos impostos numa área que, segundo Cavaco Silva, representa um dos sectores que têm contribuído para a dinamização da economia através do turismo.

"O turismo é uma componente das mais fortes da recuperação económica do nosso país e o golfe tem vindo a dar o seu contributo, apresentando-se Portugal devido às suas condições bastante competitivo para atrair golfistas de múltiplas partes do mundo", destacou.

Para o Presidente da República, o turismo nacional atravessa "um bom momento, verificando-se aumentos significativos da procura externa".