Aaron Kosminski era Jack, o Estripador

Naming Jack the Ripper é o resultado de 14 anos de investigação do detective particular Russell Edwards e do biólogo molecular Jari Louhelainen.

Foto

Por essa altura, não na ficção mas nas ruas reais de Londres, aconteciam os mais famosos crimes que a Scotland Yard (a verdadeira) nunca conseguiu resolver: os de Jack, o Estripador, como ficou conhecido. Agora, 126 anos depois, é outro detective particular que diz ter resolvido estes crimes recorrendo a testes de ADN. Russell Edwards tinha consigo provas com mais de cem anos e escreveu um livro onde explica que Jack, o Estripador era afinal polaco: Aaron Kosminski.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Por essa altura, não na ficção mas nas ruas reais de Londres, aconteciam os mais famosos crimes que a Scotland Yard (a verdadeira) nunca conseguiu resolver: os de Jack, o Estripador, como ficou conhecido. Agora, 126 anos depois, é outro detective particular que diz ter resolvido estes crimes recorrendo a testes de ADN. Russell Edwards tinha consigo provas com mais de cem anos e escreveu um livro onde explica que Jack, o Estripador era afinal polaco: Aaron Kosminski.

Naming Jack the Ripper é o livro publicado este mês no Reino Unido pela Globe Pequot Press, resultado de 14 anos de investigação de Russell Edwards e do biólogo molecular Jari Louhelainen, da Universidade de John Moores, em Liverpool. Russell comprou em 2007 um xaile em leilão que diz não só ter pertencido a uma das vítimas, como ter sido testemunha do crime – foi deixado junto a Catherine Eddowes na noite em que foi assassinada e, porque nunca foi lavado, tinha ainda sangue da mulher e sémen do estripador.

The partial view '~/Views/Layouts/Amp2020/NOTICIA_IMAGEM.cshtml' was not found. The following locations were searched: ~/Views/Layouts/Amp2020/NOTICIA_IMAGEM.cshtml
NOTICIA_IMAGEM

“Eu tenho a única prova forense em toda a história deste caso”, afirma Edwards. O xaile que comprou em Suffolk pertencia a um descendente de Amos Simpson, o polícia de plantão na noite do crime, que, ao encontrar a peça na cena do crime, a reclamou para a sua mulher. O autor de Naming Jack the Ripper diz ter uma carta de Simpson que assegura que esta é uma prova fiável na busca de mais de um século pelo assassino.

Aaron Kosminski era um judeu polaco emigrado em Londres. Tinha 23 anos em 1888, data dos crimes – já na altura foi um dos suspeitos da polícia britânica. Com a comparação do ADN de descendentes da vítima e do suspeito, Russell Edwards clama, depois de décadas de literatura especulativa, que Kosminski é “definitiva, categórica e absolutamente” o homem que se procurava: “Resolvemos realmente o mistério de quem foi Jack, o Estripador. Só incrédulos que queiram perpetuar o mito vão duvidar. Este é o ponto final – desmascarámo-lo."