Membros da mesa nacional do Bloco defendem Convenção aberta a todos os aderentes

Mesa nacional é constituída por 80 membros.

Foto
A actual direcção aponta os nomes dos deputados João Semedo e Catarina Martins Manuel Roberto

Esta é uma alternativa à posição da comissão política que propõe a eleição de um delegado por um conjunto de 15 aderentes.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Esta é uma alternativa à posição da comissão política que propõe a eleição de um delegado por um conjunto de 15 aderentes.

“A evolução mais recente do Bloco de Esquerda, o declínio eleitoral, a saída de dirigentes e de correntes fundadoras transporta-nos para uma situação de dificuldade de resposta à conjuntura”, explicou, ao PÚBLICO, João Madeira. Para este dirigente, “constata-se uma situação de agravamento das condições internas” do Bloco.

“Nesse sentido, uma convenção aberta à participação directa seria um passo, um sinal, que o Bloco de Esquerda devia dar à sociedade”, destacou. “Temos conhecimento que há dirigentes eleitos pela maioria actual que estão a apresentar emendas nesse sentido ao projecto de regulamento da comissão política”, assinalou aquele dirigente. No entanto, não quis identifica-los, apenas sublinhando o que definiu como “convergência de posições.”

A mesa nacional do Bloco é constituída por 80 dirigentes, e a reunião decorre este sábado, num hotel de Lisboa. “Uma Convenção aberta a todos os aderentes seria uma forma de valorizar o debate político e a participação”, concluiu João Madeira.