Tudo sobre Frank Gehry numa exposição do Pompidou

Será a primeira grande retrospectiva europeia dedicada ao arquitecto do Guggenheim de Bilbau.

Foto
HECTOR MATA/AFP

Até 26 de Janeiro do próximo ano, o Pompidou revisitará assim, exaustivamente, um dos mais singulares arquitectos contemporâneos, cujas "emblemáticas criações", sublinha a instituição, "revolucionaram a estética da arquitectura, o seu papel social e cultural e a sua inscrição na cidade". Recuando até ao espaço-tempo muito particular que marca a verdadeira ascensão de Frank Gehry – a Los Angeles da década de 60, em que os seus encontros com artistas tão "espaciais" como Ed Ruscha, Richard Serra, Claes Oldenburg, Robert Rauschenberg e Jasper Johns determinam uma radical reconfiguração do modo como entende a prática arquitectónica –, a exposição inventariará não só as obras mas também os métodos do arquitecto naturalizado americano, bem como os materiais (alguns surpreendentemente pobres: cartão, chapa) que introduziu nos seus projectos. O objectivo é, explicam os curadores Frédéric Migayou e Aurélien Lemonier (também responsáveis pelo catálogo de 260 páginas que acompanhará a exposição), promover "uma leitura global do trabalho de Frank Gehry, descrevendo a evolução da sua linguagem plástica e arquitectónica". Talvez essa leitura venha a ser tão espectacular como a sua própria arquitectura, que Lisboa esteve muito perto de experimentar se o entretanto abortado projecto de reconversão do Parque Mayer tivesse efectivamente avançado: o dispositivo cénico da exposição está a ser concebido "em estreita colaboração" com o atelier Frank Gehry Partners. 

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Até 26 de Janeiro do próximo ano, o Pompidou revisitará assim, exaustivamente, um dos mais singulares arquitectos contemporâneos, cujas "emblemáticas criações", sublinha a instituição, "revolucionaram a estética da arquitectura, o seu papel social e cultural e a sua inscrição na cidade". Recuando até ao espaço-tempo muito particular que marca a verdadeira ascensão de Frank Gehry – a Los Angeles da década de 60, em que os seus encontros com artistas tão "espaciais" como Ed Ruscha, Richard Serra, Claes Oldenburg, Robert Rauschenberg e Jasper Johns determinam uma radical reconfiguração do modo como entende a prática arquitectónica –, a exposição inventariará não só as obras mas também os métodos do arquitecto naturalizado americano, bem como os materiais (alguns surpreendentemente pobres: cartão, chapa) que introduziu nos seus projectos. O objectivo é, explicam os curadores Frédéric Migayou e Aurélien Lemonier (também responsáveis pelo catálogo de 260 páginas que acompanhará a exposição), promover "uma leitura global do trabalho de Frank Gehry, descrevendo a evolução da sua linguagem plástica e arquitectónica". Talvez essa leitura venha a ser tão espectacular como a sua própria arquitectura, que Lisboa esteve muito perto de experimentar se o entretanto abortado projecto de reconversão do Parque Mayer tivesse efectivamente avançado: o dispositivo cénico da exposição está a ser concebido "em estreita colaboração" com o atelier Frank Gehry Partners.