BlackRock deixa de ter posição qualificada no BES

Em Julho, a gestora de fundos detinha quase 5% do antigo banco da família Espírito Santo

Foto
BES liderou as perdas ao cair 3,77% Sara Matos

A transacção realizou-se já depois de o Banco de Portugal ter dividido o BES em dois, dando origem ao Novo Banco, que passou a ser totalmente detido pelo Fundo de Resolução e onde ficaram concentrados os activos bons (como os depósitos), e circunscrevendo os chamados activos tóxicos ao “banco mau”.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A transacção realizou-se já depois de o Banco de Portugal ter dividido o BES em dois, dando origem ao Novo Banco, que passou a ser totalmente detido pelo Fundo de Resolução e onde ficaram concentrados os activos bons (como os depósitos), e circunscrevendo os chamados activos tóxicos ao “banco mau”.

Após a venda realizada na semana passada, a BlackRock passou a deter uma percentagem total de direitos de voto no BES de 1,91%, abaixo do limiar dos 2% que correspondem a uma participação qualificada.

No início de Julho, antes da intervenção do Banco de Portugal, a posição da gestora de fundos norte-americana no BES era de 4,65%.