Scolari fora da selecção do Brasil

Federação já está à procura de um novo seleccionador, para levar o Brasil ao Mundial de 2018 na Rússia.

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O treinador não resistiu às goleadas contra a Alemanha e a Holanda Ueslei Marcelino/Reuters

Ao todo, Scolari cumpriu 29 jogos ao comando da selecção brasileira, num percurso que começou em finais de 2012. No ano seguinte, entre Junho e Julho de 2013, levou o Brasil à conquista da Taça das Confederações, com uma vitória na final por 3-0 contra a selecção espanhola.

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Ao todo, Scolari cumpriu 29 jogos ao comando da selecção brasileira, num percurso que começou em finais de 2012. No ano seguinte, entre Junho e Julho de 2013, levou o Brasil à conquista da Taça das Confederações, com uma vitória na final por 3-0 contra a selecção espanhola.

Essa vitória – e a escolha de Neymar como melhor jogador do torneio – aumentaram as expectativas dos adeptos brasileiros, que contavam conquistar o 6.º título mundial este ano, no seu próprio país.

O caminho até às meias-finais no Mundial 2014 foi feito com altos e baixos, mas mais do que o afastamento da final, foi a forma como isso aconteceu que acabou por ditar a saída de Luiz Felipe Scolari – a humilhante derrota por 7-1 contra os alemães nas meias-finais e uma segunda goleada (3-0) no jogo de atribuição dos 3.º e 4.º lugares, contra a Holanda, apontaram a porta da saída ao treinador brasileiro.

No final do jogo contra a selecção holandesa, Scolari deixou o seu lugar à disposição da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), frisando que essa decisão já tinha sido tomada antes do Mundial. O contrato do treinador terminava de qualquer forma por estes dias, mas havia expectativas de que pudesse ser renovado se a prestação da selecção brasileira fosse considerada positiva.

"A CBF aceitou o pedido de Felipão e confirmou a demissão de Luiz Felipe Scolari, Carlos Alberto Parreira e de toda a comissão técnica que trabalhou na Copa do Mundo", lê-se no site da Globo.

As apostas dos adeptos para o nome do futuro seleccionador já começaram. A julgar pela caixa de comentários do site da Globo, José Mourinho e Pep Guardiola estão entre os preferidos, mas muitos acreditam (com desagrado) que a CBF vai voltar a escolher um treinador brasileiro.

"Por mim, seria um estrangeiro! Os treinadores brasileiros [estão] precisando tomar uma dessas pela cara para deixarem de serem apenas gritadores de beira de gramado!", escreve um dos leitores do Globo. Outro teme que o futuro próximo da selecção brasileira continue a ser tumultuoso: "Anotem: o próximo treinador será o Tite ou o Gallo. Os dois vão super mal na Copa América em 2015 (igual o Mano), e vão cair nas Olimpíadas. Em poucas palavras, até 2018 o Brasil vai mudar de técnico umas duas ou três vezes de novo!"