Governo junta serviços de atendimento na segurança social

Integração será feita à semelhança do que está a ser preparado para os centros de emprego e permitirá poupar um milhão de euros por ano.

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Autonomia dos serviços está garantida, diz ministro Mota Soares

Durante o debate, o secretário de Estado da Segurança Social, Agostinho Branquinho, não revelou as localidades em que ocorrerá essa partilha de instalações, argumentando que a informação ainda não foi transmitida aos funcionários. Adiantou apenas que 12 fusões previstas, oito ocorrerão em Setembro, duas em Outubro e duas em Dezembro.

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Durante o debate, o secretário de Estado da Segurança Social, Agostinho Branquinho, não revelou as localidades em que ocorrerá essa partilha de instalações, argumentando que a informação ainda não foi transmitida aos funcionários. Adiantou apenas que 12 fusões previstas, oito ocorrerão em Setembro, duas em Outubro e duas em Dezembro.

Este movimento de integração dos serviços do IGFSS e do ISS é muito semelhante ao que já se iniciou com a fusão do atendimento dos centros de emprego, geridos pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), e dos serviços de segurança social em 15 localidades do país. 

Este movimento de integração dos serviços do IGFSS e do ISS é muito semelhante ao que já se iniciou com a fusão do atendimento dos centros de emprego e dos serviços de segurança social em 15 localidades do país.

O ministro do Emprego e da Segurança Social anunciou que dez dos 15 locais já estão aprovados. “Queremos manter separados, tal como estão, o IEFP e o ISS, mas queremos que se encontrem soluções de co-habitação de espaços ao longo do país, para que estes dois serviços partilhem rendas, consumos de energia e outros encargos correntes. Fazemo-lo para que seja o contribuinte o principal beneficiado”, garantiu Pedro Mota Soares.

Agora a intenção é aplicar esta ideia aos serviços do instituto que paga as prestações sociais e do instituto que gere o contencioso, embora o ministro não tenha precisado em que localidades esta junção do atendimento será iniciada.

Mais tarde, Agostinho Branquinho revelou que dos 10 processos já aprovados, já forma tomadas decisões em relação a seis localidades. Em Ourique, Moncorvo, Estremoz e Vila Real de Santo António o atendimento dos serviços da segurança social passa para as instalações do IEFP. Em Arcos de Valdevez e Vila Real o atendimento dos centros de emprego passará a ser feito nas instalações da segurança social.

Segundo o ministro, “esta lógica permitirá uma poupança que estimamos que seja de cerca de um milhão de euros ao ano e que se mostra vital para o reequilíbrio financeiro dos serviços”.