Um editor por dia, um livro por dia

Zeferino Coelho, Caminho, Leya: No céu não há limões, de Sandro William Junqueira.

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Para o editor que apostou no primeiro prémio Nobel português, à frente de tudo está sempre “a qualidade literária e não ir muito atrás das modas: se um livro é bom, publica-se”, afirma, lembrando que foi com esta intuição que no final dos anos 1970 apostou na literatura juvenil de Alice Vieira, e mais tarde na colecção Uma Aventura.

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Para o editor que apostou no primeiro prémio Nobel português, à frente de tudo está sempre “a qualidade literária e não ir muito atrás das modas: se um livro é bom, publica-se”, afirma, lembrando que foi com esta intuição que no final dos anos 1970 apostou na literatura juvenil de Alice Vieira, e mais tarde na colecção Uma Aventura.

Por causa desta carreira, na Feira do Livro foi-lhe feita uma homenagem organizada pelo grupo Leya, a 5 de Junho. “Foi tudo uma surpresa, só no próprio dia comecei a perceber que alguma coisa não estava bem. Só posso ficar orgulhoso com estas manifestações de amizade”, diz sobre a presença de colegas e escritores.

Para esta feira do livro destaca Sonhos Azuis pelas Esquinas, de Ondjaki, e No Céu Não há Limões, de Sandro William Junqueira. O primeiro é o mais recente livro de contos do autor angolano e “cobre os seus vários registos”, diz o editor. O segundo “é um salto em frente na carreira de William Junqueira, um livro muito actual” que conta a história de uma guerra civil num lugar imaginário entre o Norte e o Sul, “muito rico nas personagens e puramente literário”, longe do panfleto político.