Vinhos e queijos: a surpresa de um Alvarinho e a confirmação dos Porto

Se na experiência com o Alvarinho o vinho se impôs com autoridade ao teor de gordura e sabor do queijo (obtendo melhor resultado até do que o do confronto do mesmo Brillat-Savarin com o duriense Três Bagos Grande Escolha, que valeu mais pela sua qualidade intrínseca de que pelo diálogo com o queijo), na segunda experiência o Vinha Formal de Luís Pato bateu um Brie sem contestação – o queijo, brasileiro, não era de qualidade comparável ao vinho. 

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Se na experiência com o Alvarinho o vinho se impôs com autoridade ao teor de gordura e sabor do queijo (obtendo melhor resultado até do que o do confronto do mesmo Brillat-Savarin com o duriense Três Bagos Grande Escolha, que valeu mais pela sua qualidade intrínseca de que pelo diálogo com o queijo), na segunda experiência o Vinha Formal de Luís Pato bateu um Brie sem contestação – o queijo, brasileiro, não era de qualidade comparável ao vinho. 

Na recta final da prova, um Porto LBV da Ramos Pinto de 2009 teve uma boa relação com um queijo Serra curado e um Porto Burmester Branco de 10 anos esteve em grande harmonia com um gorgonzola. E para terminar um roquefort esteve em grande forma na relação com um Porto Vallado 10 anos. No final, em jeito de balanço, Alexandra Prado Coelho diria que “todas as experiências com vinho do Porto correram bem”, mas o Alvarinho acabaria por se tornar “a grande surpresa da prova”.