São Horas de Matar no novo vídeo dos Mão Morta

O vídeo do primeiro single mostra Adolfo Luxúria Canibal de revólver em punho em balcões bancários, em São Bento, no Palácio de Belém ou no Campus de Justiça.

Foto
Adolfo Luxúria Canibal no novo vídeo dos Mão Morta: a banda de Braga cumpre este ano três décadas de carreira DR

Conhecíamos portanto o título do álbum que sairá para a rua no ano em que a banda bracarense cumpre três décadas de vida. Tínhamos espreitado os títulos das canções no alinhamento: Nuvens bárbaras, Os ossos de Marcello Caetano (“Estão de volta ao Palácio de São Bento”, canta a banda), Horas de matar. Esta terça-feira ficámos também a conhecer o vídeo para esta última, divulgado em primeira mão pela edição online da revista Blitz.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Conhecíamos portanto o título do álbum que sairá para a rua no ano em que a banda bracarense cumpre três décadas de vida. Tínhamos espreitado os títulos das canções no alinhamento: Nuvens bárbaras, Os ossos de Marcello Caetano (“Estão de volta ao Palácio de São Bento”, canta a banda), Horas de matar. Esta terça-feira ficámos também a conhecer o vídeo para esta última, divulgado em primeira mão pela edição online da revista Blitz.

Adolfo Luxúria Canibal de revólver na mão, disparando sobre banqueiros, padres, políticos. Adolfo de revólver na mão e os restantes Mão Morta como manifestantes empunhando bandeiras, recortados sobre um fundo que nos vai mostrando imagens de manifestações e de protagonistas políticos como Pedro Passos Coelho, Paulo Portas, José Sócrates, António Guterres, Cavaco Silva ou Mário Soares. “Não há aparato repressivo que sustenha a ira das massas embriagadas pelo desespero”, vocifera o vocalista entre disparos.

Na entrevista a publicar no Ípsilon, Adolfo Luxúria Canibal comenta o teaser em que surge lado a lado com Marcello Caetano. “Parece uma Conversa em Família, porventura, dos governantes actuais. O discurso é o mesmo (…). De alguma forma, parece que o nosso momento presente não é um momento da democracia representativa, mas um momento da primavera marcellista.”

Pelo Meu Relógio São Horas de Matar é editado na próxima segunda-feira, dia 26 de Maio.