Miguel Seabra eleito presidente de associação europeia das agências de ciência

Presidente da Fundação para a Ciência e a Tecnologia vai dirigir a Science Europe, associação que reúne 52 agências de financiamento e conselhos de investigação de países europeus, e que tem influência na definição das políticas de ciência.

Foto
Miguel Seabra fará um mandato de dois anos Nuno Ferreira Santos (arquivo)

“A Science Europe (…) assumiu-se como a voz das organizações de financiamento de investigação da Europa”, declarou Miguel Seabra, citado num comunicado da Science Europe. “A minha visão para a organização é fazer da Science Europe um dos actores mais importantes na definição das políticas científicas europeias.”

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

“A Science Europe (…) assumiu-se como a voz das organizações de financiamento de investigação da Europa”, declarou Miguel Seabra, citado num comunicado da Science Europe. “A minha visão para a organização é fazer da Science Europe um dos actores mais importantes na definição das políticas científicas europeias.”

Miguel Seabra foi eleito pela assembleia geral da associação e sucede a Paul Boyle, director do Conselho de Investigação Económico e Social do Reino Unido, que deixa este cargo no final de Agosto. O mandato do presidente da FCT inicia-se a 1 de Setembro de 2014 e prolonga-se por dois anos.

Além de defender os interesses das instituições que representa, a Science Europe quer apoiar a ciência excelente sem fronteiras, melhorar o ambiente onde se faz ciência, assegurar que a investigação que está a ser feita é eficaz e, finalmente, promover a comunicação dos resultados obtidos na investigação à comunidade científica e ao público em geral.

“Sinto-me lisonjeado e honrado por esta nomeação”, disse o médico e cientista português de 51 anos que, antes de iniciar o seu mandato na FCT, dirigia o Centro de Estudos de Doenças Crónicas da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa.