A Preguiça chegou ao papel
Ao fim de quase ano e meio de existência, a Preguiça Magazine está prestes a atingir um milhão de visualizações no “site” e superou os 11 mil seguidores no Facebook
A revista online Preguiça Magazine Leiria lança na sexta-feira a primeira edição em papel, com 112 páginas, como teste para perceber a viabilidade do projecto dedicado à cultura e lazer.
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A revista online Preguiça Magazine Leiria lança na sexta-feira a primeira edição em papel, com 112 páginas, como teste para perceber a viabilidade do projecto dedicado à cultura e lazer.
Ao fim de quase ano e meio de existência, a Preguiça Magazine está prestes a atingir um milhão de visualizações no “site” e superou os 11 mil seguidores no Facebook. Agora, os três jornalistas e o fotojornalista que se juntaram para mostrar a dinâmica de Leiria querem perceber, com a publicação em papel, até onde podem ir.
"A Preguiça continua a ser uma casa de malucos, funciona mais no arame do que devia e pode acabar já amanhã. Mas estamos muito satisfeitos com a receptividade que obteve", reconhecem à agência Lusa Cláudio Garcia, Ricardo Graça, Pedro Miguel e Paula Lagoa, os quatro responsáveis pela publicação. Os conteúdos são sobretudo orientados para o eixo Leiria-Marinha Grande, mas o projecto já suscita interesse para lá da área geográfica onde é feito.
"O que mais nos surpreende é o acompanhamento em Lisboa, Porto e Coimbra", sublinham, avançando que este é "um primeiro teste para perceber se os leitores estão dispostos a suportar o projecto". "Queremos saber se vêem no projecto qualidade para ser mais do que aquilo que é. Subir um degrau, deixar de funcionar apenas com base no voluntariado".
Em 16 meses, a Preguiça revelou-se "um magazine online que é vivo, descontraído, bem-humorado, aberto e plural", que deu visibilidade a artistas, criadores, empreendedores, associações e grupos "que têm propostas culturais interessantes, que produzem com talento e regularidade e que alimentam uma dinâmica de eventos invulgar para a dimensão da cidade, sobretudo na música, mas não só". Como consequência, "a Preguiça gerou consciência em Leiria", admitem, porque "ligou-se à comunidade e ajudou a criar uma noção de território”.