Juncker vai impulsionar campanha da Aliança Portugal a 17 de Maio

O político luxemburguês é um dos grandes candidatos a suceder a Durão Barroso na presidência da Comissão Europeia. As eleições Europeias 2014 decorrerão entre 22 e 25 de Maio.

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Juncker vem a Portugal a 17 de Maio GEORGES GOBET/AFP

Juncker, que conta visitar cada um dos 28 países da União Europeia (UE) até às eleições, que decorrem de 23 a 25 de Maio - no quadro de uma campanha muito à americana, com autocarros pintados com o azul do PPE e a sua fotografia em tamanho gigante - tinha previsto inicialmente chegar a Portugal a 5 ou 6 de Maio. O adiamento para dia 17 permitirá agora imprimir alguma pompa e circunstância à celebração da saída do programa de ajuda.

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Juncker, que conta visitar cada um dos 28 países da União Europeia (UE) até às eleições, que decorrem de 23 a 25 de Maio - no quadro de uma campanha muito à americana, com autocarros pintados com o azul do PPE e a sua fotografia em tamanho gigante - tinha previsto inicialmente chegar a Portugal a 5 ou 6 de Maio. O adiamento para dia 17 permitirá agora imprimir alguma pompa e circunstância à celebração da saída do programa de ajuda.

O luxemburguês, veterano absoluto entre os líderes da UE depois de quase 19 anos enquanto primeiro ministro, garantiu a sua determinação absoluta em assumir a presidência da Comissão Europeia se os partidos do PPE saírem vencedores das eleições o que, segundo as sondagens do momento, parece ser o caso. Se os líderes da UE - que têm o poder de decisão - escolherem qualquer outra solução, será "uma mascarada do processo democrático previsto no Tratado da UE", afirmou.

Enquanto presidente da Comissão Europeia, disse ainda Juncker, a sua grande prioridade será reunificar a Europa que, reconheceu, se dividiu profundamente durante a crise da dívida e económica, e colocou "o Norte contra o Sul e o Leste contra o Oeste". "Quero construir as pontes que a crise destruiu", frisou.

Outra prioridade será assegurar ao Reino Unido um lugar especial na UE que lhe permita ficar de fora de algumas políticas nas áreas da justiça e assuntos internos, como Londres pretende, embora sem impedir que os outros países possam avançar na integração europeia.

"Temos de encontrar soluções para os problemas políticos do Reino Unido" no quadro de um "acordo justo que permita à zona euro continuar a integrar-se".