Eleições na Argélia sem observadores europeus
Principal rival de Bouteflika reuniu 60 mil voluntários para acompanharem o escrutínio.
Em 2009, havia observadores europeus na Argélia; desta vez, só haverá equipas da Liga Árabe, da União Africana e da Organização da Conferência Islâmica. A União Europeia, que deveria ter enviado uma missão, diz ter recebido o pedido demasiado tarde.
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Em 2009, havia observadores europeus na Argélia; desta vez, só haverá equipas da Liga Árabe, da União Africana e da Organização da Conferência Islâmica. A União Europeia, que deveria ter enviado uma missão, diz ter recebido o pedido demasiado tarde.
Aos enviados estrangeiros vai juntar-se o “exército” de jovens que o principal candidato da oposição, Ali Benflis, diz ter reunido para vigiar a ida às urnas. “Desta vez, tenho um sistema montado que vai combater a fraude, com 60 mil observadores para 60 mil centros de voto”, explicou à Al-Jazira. “Não vamos deixar os locais até termos um relatório da contagem e vamos ser capazes de divulgar resultados em tempo real.”