25 Abril: Alegre diz que "o mal está aí outra vez" na forma da austeridade

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“É preciso reforçar a dimensão atlântica de Portugal”, defende Manuel Alegre Nuno Ferreira Santos

"O mal está aí outra vez, não já como ditadura ou guerra colonial, mas sob a forma do pesadelo da austeridade, o ataque aos serviços públicos de saúde, educação e segurança social, de desvalorização do trabalho, dos cortes de salários e pensões, e, talvez pior, do corte da esperança e do futuro", afirmou Manuel Alegre.

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"O mal está aí outra vez, não já como ditadura ou guerra colonial, mas sob a forma do pesadelo da austeridade, o ataque aos serviços públicos de saúde, educação e segurança social, de desvalorização do trabalho, dos cortes de salários e pensões, e, talvez pior, do corte da esperança e do futuro", afirmou Manuel Alegre.

O ex-candidato à Presidência da República falava no quartel do Carmo, um dos palcos do 25 de Abril, onde lançou uma antologia de poemas, País de Abril, editada pela D. Quixote.

Alegre disse que a antologia "é, por um lado, uma celebração dos 40 anos do 25 de Abril, por outro, um alerta ou até talvez um acto de resistência".

Ainda sobre "o pesadelo da austeridade", o poeta insurgiu-se também contra "uma linguagem única, um 'economês' anglo-americano de tecnocratas que gostam de falar inglês, mas, muitas vezes, falam um mau português".