Físico português distinguido com prémio internacional de prestígio
Jorge Santos trabalha no Reino Unido e nos Estados Unidos.
Este prémio reconhece “contribuições extraordinárias de cientistas em fase inicial das suas carreiras”, na área de relatividade geral de Einstein e da gravidade. Retomado em 2013, a distinção é a continuação do Prémio Xanthopoulos, existente entre 1991 e 2010 e financiado pelo Governo grego (a crise na Grécia ditou então o seu fim). Até agora, o Xanthopoulos e a distinção que se seguiu apenas foram atribuídos a dez pessoas: entre os quatro europeus, Jorge Santos é o primeiro português, e o seu nome foi anunciado durante uma conferência científica em Cambridge no final de Março.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Este prémio reconhece “contribuições extraordinárias de cientistas em fase inicial das suas carreiras”, na área de relatividade geral de Einstein e da gravidade. Retomado em 2013, a distinção é a continuação do Prémio Xanthopoulos, existente entre 1991 e 2010 e financiado pelo Governo grego (a crise na Grécia ditou então o seu fim). Até agora, o Xanthopoulos e a distinção que se seguiu apenas foram atribuídos a dez pessoas: entre os quatro europeus, Jorge Santos é o primeiro português, e o seu nome foi anunciado durante uma conferência científica em Cambridge no final de Março.
Licenciado em Engenharia Física no Instituto Superior Técnico, em Lisboa, em 2005, Jorge Santos fez o mestrado no Departamento de Matemática Aplicada e Física Teórica da Universidade de Cambridge, famoso por ser onde trabalha o físico britânico Stephen Hawking. Foi também nesse departamento que Jorge Santos concluiu o doutoramento em física teórica em 2010. Em Setembro de 2013, tornou-se professor aí e investigador na Universidade de Stanford. Uma das áreas em que trabalha é a dos buracos negros – objectos cósmicos cuja gravidade que exercem é tremenda, ao ponto de sugarem tudo o que está à sua volta –, que contribuíram para este prémio.