Universidade do Porto: Seis candidatos na corrida ao cargo de reitor

O novo reitor da UP será votado pelo Conselho Geral da universidade após audição pública de todos os candidatos.

No entanto, dois dos candidatos têm os processos condicionados e só ficarão apurados se apresentarem a documentação que está em falta, disse ao PÚBLICO fonte do Conselho Geral da Universidade.

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No entanto, dois dos candidatos têm os processos condicionados e só ficarão apurados se apresentarem a documentação que está em falta, disse ao PÚBLICO fonte do Conselho Geral da Universidade.

Na corrida à sucessão de Marques dos Santos, há oito anos à frente daquela que é considerada uma das maiores instituições de investigação científica portuguesas, estão os directores das faculdades de Engenharia, Ciências e de Economia da Universidade do Porto, respectivamente, Sebastião Feyo de Azevedo, António Fernando Silva e João Proença.

Os outros três candidatos são: Rajesh Arora, doutorado em administração e marketing; Allan Ross, médico infecciologista e investigador numa universidade australiana; e José Machado Soares, investigador da Universidade do Minho na área da bioengenharia.

Professor catedrático, Sebastião Feyo de Azevedo defende que tem perfil para o cargo de reitor, porque tem “motivação, conhecimento e currículo”. Por seu lado, António Fernando Silva, doutorado em electroquímica, em Inglaterra, destaca a importância de “estabilizar e reforçar o clima de confiança na universidade” e João Proença, com um vasto currículo académico, considera que a “Universidade do Porto tem um enorme potencial que poderá ser melhor monitorizado e rentabilizado” e refere que a sua candidatura deve ser encarada como um "projecto challenger".

A audição pública dos candidatos está marcada para o próximo dia 30 de Abril e só depois dessa data o Conselho Geral, constituído por 23 elementos, procede à votação do novo reitor da Universidade do Porto.

Fonte do Conselho Geral disse ao PÚBLICO que o número de candidaturas apresentadas atesta “o respeito e a importância que a UP tem, apesar de ser uma universidade periférica e que paga pouco”. Normalmente, adianta a fonte, concorrem "pessoas da casa", mas desta vez apresentaram-se a concursos dois estrangeiros, o que significa que as pessoas acompanham a vida da Universidade do Porto e que se interessa pelo que ela faz. Todos os candidatos a reitor têm que ser investigadores ou professores com vínculo a uma faculdade.

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