MEC garante que aulas de informática não serão afectadas pela limitação de acesso às redes sociais nas escolas

Ministério já se pôs em contacto com Associação de Professores de Informática para garantir normal funcionamento da disciplina TIC.

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Inviabilização do acesso às redes sociais a partir do computador das escolas é permanente Nelson Garrido

A garantia é dada pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC) que, num esclarecimento ao PÚBLICO, garante que a Direcção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência já está em contacto com a Associação de Professores de Informática, por forma a garantir o normal funcionamento daquelas aulas.

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A garantia é dada pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC) que, num esclarecimento ao PÚBLICO, garante que a Direcção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência já está em contacto com a Associação de Professores de Informática, por forma a garantir o normal funcionamento daquelas aulas.

A Associação Nacional de Professores de Informática tinha contestado o anunciado fecho do acesso a páginas como o Facebook, Instagram, Tumbrl, e também às das lojas Android e Apple, em todas as escolas, entre as 8h30 e as 13h30. “O saber ser e o saber estar nas redes sociais e as condições de privacidade no perfil de cada um fazem parte dos conteúdos programáticos da disciplina”, reagira Fernanda Ledesma, daquela associação, para quem “a via correcta nestas questões nunca é proibir, mas educar para”.

O MEC mantém que a decisão, em vigor para todos os utilizadores, professores e funcionários incluídos, é permanente e procura responder aos problemas de saturação da rede decorrente do acesso a determinados sites ou aplicações. Trata-se assim de criar condições “para o normal funcionamento da Internet nas escolas, quer para actividades lectivas quer para os serviços administrativos e similares”.

O MEC esclarece ainda que, ao contrário do que foi aventado, “estas restrições não têm qualquer relação com os ataques” à rede informática das escolas e que não representam qualquer poupança, mas apenas “garantir o funcionamento da Internet com qualidade em todas as escolas, de forma permanente”. Sem isso, conclui o MEC, “não será possível haver aulas com acesso à Internet”.