Penguin Random House compra editoras do grupo Santillana, que opera em Portugal

Foto
O logotipo da editora Penguin AFP PHOTO JOHN MACDOUGALL

A operação de venda, por 72 milhões de euros, foi anunciada na quarta-feira à noite pelos responsáveis da Santillana e da Penguin Random House.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A operação de venda, por 72 milhões de euros, foi anunciada na quarta-feira à noite pelos responsáveis da Santillana e da Penguin Random House.

O grupo Santillana vendeu as chancelas Alfaguara, Objectiva, Suma de Letras – que operam em Portugal –, Taurus, Aguilar, Punto de Lectura, Altea e Fontanar, mantendo a chancela Alfaguara Infantil e Juvenil e todo o sector dedicado à área educativa, que em 2013 valeu à empresa 87 por cento das receitas.

Valter Hugo Mãe, Afonso Cruz, Ricardo Afonso e João Tordo são alguns dos escritores portugueses que editam pelas chancelas do Grupo Santillana em Portugal.

Além de Portugal, o negócio afectará o mercado do grupo Santillana na Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Espanha, Estados Unidos, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.

O Grupo Santillana faz parte do grupo de comunicação e entretenimento espanhol Prisa desde 2000. A Penguin Random House, um “gigante” do mercado editorial internacional, foi criada em 2013, depois da fusão das empresas Random House e Penguin Group, englobando 250 chancelas e uma publicação anual de cerca de 15.000 títulos.