Colecção Miró voltou a Lisboa para os cofres onde tem estado nos últimos anos

As 85 obras de Joan Miró já estão nos cofres da Caixa Geral de Depósitos, em Lisboa.

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A exposição das obras na leiloeira Christie’s Reuters

Ao que tudo indica, as obras chegaram na quarta-feira a Lisboa por via terrestre – o mesmo meio pela qual saíram ilegalmente do país em Janeiro para que pudessem ser expostas e levadas à praça nos dias 4 e 5 de Fevereiro. O leilão acabou por ser cancelado por vontade de Christie’s que, depois das irregularidades apontadas pelo tribunal na expedição das obras, não quis arriscar a venda.

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Ao que tudo indica, as obras chegaram na quarta-feira a Lisboa por via terrestre – o mesmo meio pela qual saíram ilegalmente do país em Janeiro para que pudessem ser expostas e levadas à praça nos dias 4 e 5 de Fevereiro. O leilão acabou por ser cancelado por vontade de Christie’s que, depois das irregularidades apontadas pelo tribunal na expedição das obras, não quis arriscar a venda.

Na semana passada, Francisco Nogueira Leite, presidente da Parvalorem e da Parups (sociedades criadas no âmbito do Ministério das Finanças para recuperar créditos do BPN e por isso proprietárias legais das obras), anunciou no Parlamento que as obras regressariam a Portugal esta semana, “ainda que não houvesse essa necessidade formal”. As obras voltaram para que desta vez se possam seguir todos os procedimentos a que um novo leilão obriga. Expor as obras em Portugal antes de serem vendidas não está em cima da mesa.