Portas diz que inquérito aos submarinos "emerge" quando há eleições

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Portas esteve presente no encerramento do congresso do PSD Miguel Manso

À saída do Congresso do PSD, Paulo Portas disse que a questão dos submarinos emerge sempre que há eleições. “É assim há dez anos”, observou, não acrescentando mais nada.

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À saída do Congresso do PSD, Paulo Portas disse que a questão dos submarinos emerge sempre que há eleições. “É assim há dez anos”, observou, não acrescentando mais nada.

O inquérito aos submarinos acabou por entrar na reunião magna do PSD, depois de o líder parlamentar socialista, Alberto Martins, ter anunciado, no sábado, que a bancada do PS vai avançar com um pedido de constituição de comissão de inquérito parlamentar ao processo de aquisição de submarinos e de viaturas blindadas Pandur pelo Estado português.

Portas afirma que o CDS "está bem confortável" com a escolha de Rangel
Paulo Portas disse, por outro lado, que o CDS ”está bem confortável com a escolha que competia ao PSD do cabeça de lista para as eleições europeias” e que foi anunciada aos congressistas este sábado, no Coliseu dos Recreios, onde decorreu a reunião magna dos social-democratas.

“O doutor Paulo Rangel é uma pessoa com experiência, é uma pessoa respeitada”, declarou Paulo Portas, afirmando que se trata de uma “escolha natural”, tal como a de Nuno Melo, que ocupará a primeira posição do CDS na lista conjunta que os dois partidos vão apresentar nas eleições europeias de 25 de Maio.

 “Temos uma lista em condições de combatividade”, considerou, referindo que os democratas-cristãos “já têm os motores em condições de avançar” em matéria de eleições europeias.

Já sobre o discurso do primeiro-ministro pouco disse. Considerou “bastante importante o sublinhar de que o Governo teve sempre uma estratégia, que era a melhor do ponto de vista do interesse nacional” que consistia em Portugal ter um só resgate, um só calendário e um só empréstimo”.