Moreira quer mais ligações aéreas do Porto a mercados com maior poder de compra

Na ressaca do prémio de Melhor Destino Europeu de 2014, autarca considerou que a população já interiorizou a importância do turismo para a cidade.

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Número de turistas continua a aumentar, mesmo no Inverno Paulo Pimenta

É um apelo aos habitantes dos chamado BRIC – e aqui o I de Índia, pode ser potenciado por reportagens como a que recentemente foi publicada no The Hindu, que vende dois milhões de jornais, frisou Moreira, que chamou a imprensa nesta sexta-feira para reagir de viva voz ao feito. Mas acima de tudo é um apelo à nova dona da ANA, a Vinci, para que repense a estratégia do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, de modo a que se abram, a partir do Porto, rotas que sirvam aqueles mercados, transformados em emissores de turistas: gente com imenso poder de compra e que, assinalou Rui Moreira, como chegam de mais longe têm tendência a passar mais tempo na cidade e na região.

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É um apelo aos habitantes dos chamado BRIC – e aqui o I de Índia, pode ser potenciado por reportagens como a que recentemente foi publicada no The Hindu, que vende dois milhões de jornais, frisou Moreira, que chamou a imprensa nesta sexta-feira para reagir de viva voz ao feito. Mas acima de tudo é um apelo à nova dona da ANA, a Vinci, para que repense a estratégia do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, de modo a que se abram, a partir do Porto, rotas que sirvam aqueles mercados, transformados em emissores de turistas: gente com imenso poder de compra e que, assinalou Rui Moreira, como chegam de mais longe têm tendência a passar mais tempo na cidade e na região.

Para já, a região pode contar com o dinamismo das companhias de baixo custo – que fazem com que o Porto tenha o dobro das ligações a França, em comparação com a Portela (Lisboa), assinalou – e com uma mudança na cidade. Para Rui Moreira, o que fica claro da campanha que envolveu portuenses, nortenhos e muitos visitantes estrangeiros, numa votação em que o Porto teve mais 50% dos votos que o vencedor do ano passado, Istambul, e quase mais 50% do que a segunda classificada deste ano, Zagreb, é que as pessoas já perceberam a importância do turismo.

“Foi um envolvimento espantoso. As pessoas perceberam que o turismo não os expulsa da cidade, que é importante para criar emprego e melhorar a nossa situação económica”, disse Rui Moreira, que garantiu haver margem de crescimento, desde que a cidade se torne atractiva nalguns momentos do ano – como o Ano Novo, lembrou, citando o bom exemplo da Madeira – e consiga fazer valer, internacionalmente, a sua mais valia como destino cultural. "Quem nos visita dá grande importância ao lazer. Na cultura temos muita margem", assegurou, agradecendo o envolvimento de muitas instituições da cidade – a Universidade, Metro, FCP, entre outras – e dos media na campanha vitoriosa.