Homem morre atropelado por um veículo militar em Lisboa

PSP fala de "caos" junto ao bairro social Alfredo Bensaúde, com moradores a apedrejarem a viatura e o quartel do Ralis.

Fonte do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP disse ao PÚBLICO que o acidente ocorreu cerca das 16h10, no cruzamento entre a Av. Dr. Alfredo Bensaúde e a avenida do Ralis. Por motivos ainda por esclarecer, o homem foi atropelado por um veículo do Regimento de Transportes do Exército. O INEM foi chamado ao local e a vítima foi transportada para o Hospital de Santa Maria, onde acabou por morrer.

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Fonte do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP disse ao PÚBLICO que o acidente ocorreu cerca das 16h10, no cruzamento entre a Av. Dr. Alfredo Bensaúde e a avenida do Ralis. Por motivos ainda por esclarecer, o homem foi atropelado por um veículo do Regimento de Transportes do Exército. O INEM foi chamado ao local e a vítima foi transportada para o Hospital de Santa Maria, onde acabou por morrer.

Na sequência do atropelamento, alguns moradores do bairro Alfredo Bensaúde (um bairro da Gebalis, onde foram realojados habitantes de outros bairros de construção ilegal de Loures e de Lisboa), onde a vítima residia, acorreram ao local. “Juntaram-se 120, 150 indivíduos a arremessar pedras”, afirmou a mesma fonte, acrescentando que o que se seguiu foi “o caos”. Os moradores, alguns deles familiares da vítima, apedrejaram o veículo envolvido no atropelamento e o quartel.

Os agentes da PSP que foram ao local pediram reforços, uma vez que “não havia condições de segurança nem para a PSP nem para os militares”. Segundo a Lusa, foram accionados três carros-patrulha e duas equipas de intervenção rápida, num total de 20 agentes. A situação foi resolvida por volta das 17h30, com os moradores a desmobilizarem, sem detenções ou feridos.

De acordo com fonte do Comando Metropolitano, a PSP irá abrir um inquérito interno sobre o caso. O PÚBLICO tentou contactar o Regimento de Transportes do Exército mas ninguém esteve disponível para falar. Ao Correio da Manhã, fonte oficial do Exército disse que será iniciado um processo de averiguação interna.