Acções da BlackBerry sobem graças a encomenda do Pentágono

As acções da empresa, que está em dificuldades financeiras, têm estado em alta desde segunda-feira.

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O Pentágono encomendou 80 mil telemóveis Shannon Stapleton/Reuters

A BlackBerry praticamente foi erradicada do mercado de consumo, mas continua a ter presença no segmento das empresas e instituições. No início desta semana, foi noticiado que o Pentágono encomendara 80 mil aparelhos daquela marca. Os números revelados pela Agência de Sistemas de Informação da Defesa ilustram bem a preferência pela fabricante canadiana: para além dos BlackBerry, o Departamento de Defesa tem apenas 1800 outros aparelhos móveis para uso geral, entre os quais modelos de iPad, de iPhone, de tablets da Samsung e telemóveis da Motorola.

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A BlackBerry praticamente foi erradicada do mercado de consumo, mas continua a ter presença no segmento das empresas e instituições. No início desta semana, foi noticiado que o Pentágono encomendara 80 mil aparelhos daquela marca. Os números revelados pela Agência de Sistemas de Informação da Defesa ilustram bem a preferência pela fabricante canadiana: para além dos BlackBerry, o Departamento de Defesa tem apenas 1800 outros aparelhos móveis para uso geral, entre os quais modelos de iPad, de iPhone, de tablets da Samsung e telemóveis da Motorola.

As acções da empresa, que está em dificuldades financeiras, têm estado em alta desde segunda-feira. Hoje, subiram 8,56% no índice nova-iorquino Nasdaq, fechando nos 10,78 dólares.

Em Dezembro, o novo presidente executivo da multinacional, John Chen, escreveu uma carta aberta na qual afirmou que a estratégia de recuperação passará por um regresso “à herança e às raízes”, referindo-se aos serviços para empresas e organizações governamentais, entre as quais os aparelhos da BlackBerry, bem como os serviços de comunicação fornecidos pela empresa (e que podem ser usados com aparelhos de outras marcas).