Um novo desafio para Putin

 A Rússia recuperou influência no Médio Oriente e continua a teimar em atrelar a Ucrânia ao seu sonho de reorganizar o antigo espaço soviético. Mas nem tudo está a correr bem. E os Jogos, que deveriam ser um momento de legitimação internacional do regime, estão a ser difíceis de gerir.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

 A Rússia recuperou influência no Médio Oriente e continua a teimar em atrelar a Ucrânia ao seu sonho de reorganizar o antigo espaço soviético. Mas nem tudo está a correr bem. E os Jogos, que deveriam ser um momento de legitimação internacional do regime, estão a ser difíceis de gerir.

Primeiro, Putin decidiu libertar alguns dos seus opositores, como Mikhail Khodorkovsky, ou as Pussy Riot, para agradar ao Ocidente. Agora, os atentados de Volgogrado mostraram que o terrorismo islâmico continua activo e ameaça os Jogos.

As contradições internas parecem teimar em ensombrar um evento pensado para apresentar uma nova imagem da Rússia ao mundo. Mas perante a ameaça do terror a Rússia merece a mesma solidariedade que qualquer outro país atingido por esse flagelo.