Ana Gomes pede a Bruxelas que trave subconcessão dos estaleiros

Queixa-crime entregue esta sexta-feira na Procuradoria-Geral da República centra-se no processo que levou à escolha da Martifer para gerir terrenos e infra-estruturas dos ENVC

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Ana Gomes Foto: Fernando Veludo

A acção judicial foi justificada por Ana Gomes por entender que “terá havido violação de normas que, no Código Penal, punem a corrupção, tráfico de influência, abuso de poder e favorecimento de interesses privados”.

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A acção judicial foi justificada por Ana Gomes por entender que “terá havido violação de normas que, no Código Penal, punem a corrupção, tráfico de influência, abuso de poder e favorecimento de interesses privados”.

A diplomata adiantou ainda ter feito uma participação à Comissão Europeia para que aquela instituição suspenda o processo de subconcessão com o argumento de ter detectado uma “clara ligação entre as contrapartidas no processo dos submarinos [para a Marinha Portuguesa] com o processo de subconcessão”.

Numa conferência de imprensa realizada – a saber o papel do banco BES na escolha da Martifer para ficar com a actividade, que esteve também ligado ao processo de aquisição dos submarinos, e ainda a ligação do escritório de advogados do actual ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, com o Grupo Espírito Santo.