Crescimento abranda na zona euro

Alemanha cresceu menos no terceiro trimestre, França voltou a terreno negativo e Itália continuou em recessão.

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Depois de um crescimento de 0,3% no segundo trimestre que pôs fim à mais longa recessão da moeda única, a economia da região avançou 0,1% em cadeia, de acordo com a estimativa que o Eurostat publicou nesta quinta-feira. O crescimento no terceiro trimestre é também muito ligeiro em relação ao mesmo período do ano passado, de 0,4%.

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Depois de um crescimento de 0,3% no segundo trimestre que pôs fim à mais longa recessão da moeda única, a economia da região avançou 0,1% em cadeia, de acordo com a estimativa que o Eurostat publicou nesta quinta-feira. O crescimento no terceiro trimestre é também muito ligeiro em relação ao mesmo período do ano passado, de 0,4%.

As três principais economias da moeda única tiveram comportamentos distintos: a Alemanha cresceu menos, França, que regressara ao crescimento no segundo trimestre, voltou agora a cair para terreno negativo, e Itália continua em recessão.

A maior potência económica cresceu 0,3%, quando no trimestre imediatamente anterior crescera 0,7%. Face ao período homólogo, cresceu 0,6%. Já França recuou 0,1% entre Julho e Setembro, contra um crescimento de 0,5% de Abril a Junho, enquanto Itália teve uma contracção do PIB de 0,1%, menor do que no trimestre anterior (0,3%).

Espanha, a quarta maior economia da zona euro, interrompeu o mais longo período de recessão da democracia espanhola (nove trimestres consecutivos em queda), ao crescer 0,1% em cadeia.

A Holanda também cresceu 0,1%, menos do que a Eslováquia, Áustria (0,2%), Bélgica (0,3%) e do que a Finlândia e a Estónia (ambas com 0,4%). Chipre recuou 0,8%. Não há dados actualizados para a Irlanda, Grécia, Luxemburgo, Eslovénia e Malta.

Para o conjunto do ano, a Comissão Europeia espera que o conjunto dos 17 países caia 0,4%, mas conta que na segunda metade do ano (onde se incluem os dados do terceiro trimestre) se registe já um crescimento.

Ainda nesta quinta-feira, o BCE veio enfatizar, no seu boletim mensal, que “a evolução dos indicadores de confiança baseados em inquéritos até Outubro é consistente com um crescimento continuado, embora modesto, no segundo semestre do ano”.