Código de erro “404” é o termo mais popular de 2013

Papa Francisco é o nome mais escrito nos media, nas redes sociais e na blogosfera.

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O nome do Papa Francisco foi o mais escrito Reuters

A empresa norte-americana Global Language Monitor analisa desde o ano 2000 as palavras de língua inglesa mais usadas nos media online e impressos, nas redes sociais e nos blogues. Todos os anos, a empresa divulga um relatório com as palavras, frases e nomes mais populares.

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A empresa norte-americana Global Language Monitor analisa desde o ano 2000 as palavras de língua inglesa mais usadas nos media online e impressos, nas redes sociais e nos blogues. Todos os anos, a empresa divulga um relatório com as palavras, frases e nomes mais populares.

No relatório deste ano, o terceiro e quarto lugares mostram o peso cada vez maior das redes sociais, até na religião. Em terceiro está o termo hashtag (palavra-chave que designa o assunto em discussão no Twitter, Facebook e Instagram), seguido por @pontifex (conta do Papa Francisco no Twitter, que tem mais de dez milhões de seguidores).

As palavras mais populares durante um ano tendem a reflectir acontecimentos, tendências ou preocupações da sociedade. Por isso, parece natural que a lista apresente palavras como surveillance (vigilância) e drones (aeronaves não tripuladas), perante as notícias que enchem páginas de jornais sobre, por exemplo, ataques com drones norte-americanos.

O documento revela ainda a expressão mais popular em 2013 – toxic politics (campanha política agressiva, ao estilo americano) – e o nome mais escrito: Pope Francis (Papa Francisco). Este é seguido de ObamaCare (programa que o presidente dos EUA apresentou para o sector da saúde) e NSA (Agência Nacional de Segurança dos EUA). Os nomes do analista informático Eduard Snowden e de Kate Middleton, a duquesa de Cambridge, mulher do príncipe William de Inglaterra, sucedem na mesma lista.

“O recente fracasso do lançamento do ObamaCare nos EUA é apenas um exemplo representativo de uma falha muito mais ampla do sistema, que vai desde o impasse político no governo norte-americano até ao declínio do dólar, à rede global de vigilância da NSA, à incerteza em relação à União Europeia, e à integração da China e de outras potências emergentes, como a Índia e o Brasil, no sistema económico global”, explica Paul Payack, presidente da Global Language Monitor, numa nota de imprensa.