É “lamentável” que o PS não tenha “nesga de vontade” para resolver problemas, diz Miguel Macedo
Ministro afirmou que a "falta de sintonia do PS é fruto do puro calculismo político eleitoral"
Miguel Macedo falava durante uma sessão de esclarecimento sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2014, que decorreu em Castelo Branco, e na qual não poupou críticas aos socialistas.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Miguel Macedo falava durante uma sessão de esclarecimento sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2014, que decorreu em Castelo Branco, e na qual não poupou críticas aos socialistas.
"Considero absolutamente lamentável que - numa democracia que já tem idade para ser madura e adulta, numa circunstância de absoluta excepção como aquela que vivemos em Portugal e que os portugueses vivem - não haja da parte do maior partido da oposição uma nesga de vontade para contribuir de forma positiva para superarmos a situação que temos no país", afirmou.
Sem se referir especificamente à recusa do PS em integrar a comissão para a reforma do Estado, Miguel Macedo fez questão de recordar que em "outros momentos muito importantes do país, o Partido Social Democrata teve comportamentos completamente diferentes do ponto de vista político", disse.
O ministro afirmou ainda a "falta de sintonia do PS é fruto do puro calculismo político eleitoral que hoje anima os seus dirigentes".
Relativamente à proposta do Orçamento de Estado para 2014, Miguel Macedo assumiu que "o esforço que terá que se fazer é duro e custa às pessoas", mas reiterou que é "necessário e absolutamente indispensável".
Classificou ainda "o ajustamento feito num espaço de tempo tão curto" como "brutal" e "difícil de fazer" e, ao dar resposta a questões que o próprio colocou, voltou a reconhecer que "é um ajustamento doloroso" e que "ninguém o faz por gosto".
"O que nos anima do ponto de vista da determinação política é sabermos que estamos a fazer aquilo que o país precisa que seja feito porque se não o fizermos Portugal não resgata a sua soberania", justificou.