Governo português desaconselha deslocações em Moçambique

Secretaria de Estado recomenda cautela em Maputo, onde tem havido diversos raptos.

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Patrulha em Muxungue, na província de Sofala FERHAT MOMADE/AFP

Num comunicado publicado na sua página de Internet, a secretaria de Estado apela a que não se façam viagens naquelas duas províncias do centro e norte do país. Caso haja “absoluta necessidade” de o fazer, o viajante deve “procurar integrar-se sempre que possível nas colunas escoltadas pelas forças de defesa e segurança”.

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Num comunicado publicado na sua página de Internet, a secretaria de Estado apela a que não se façam viagens naquelas duas províncias do centro e norte do país. Caso haja “absoluta necessidade” de o fazer, o viajante deve “procurar integrar-se sempre que possível nas colunas escoltadas pelas forças de defesa e segurança”.

O Governo aconselha os cerca de 20 mil portugueses a residir em Moçambique a acompanharem o evoluir da situação através dos meios de comunicação social. “Em caso de dúvida, deverá ser estabelecido um contacto com as entidades consulares”, refere.

Em relação a Maputo, onde se tem registado uma “particular incidência de raptos”, é recomendada “maior cautela nas deslocações, não frequentar locais isolados, evitar as rotinas, incluindo não efectuar diariamente os mesmos percursos, não exibir bens com valor monetário significativo e manter sempre a família ou pessoas de confiança informadas sobre as deslocações”, lê-se na nota.

Moçambique está actualmente a atravessar uma fase de tensão política e militar, que opõe a Renamo, principal partido da oposição e antigo movimento guerrilheiro, ao governo da Frelimo.