EUA confirmam ataque israelita contra alvos militares na Síria

Missão da Força Aérea de Israel tinha como alvo carregamento de mísseis para o Hezbollah.

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O raide aéreo israelita visou a destruição de armamento destinado ao grupo militante xiita Hezbollah AFP

A informação fora avançada pela estação saudita Al-Arabiya, citando o testemunho de membros do Observatório Sírio para os Direitos Humanos, que deram conta de uma grande explosão junto à localidade de Snobar Jableh, a sul da cidade portuária de Latakia, onde fica uma base aérea do Exército.

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A informação fora avançada pela estação saudita Al-Arabiya, citando o testemunho de membros do Observatório Sírio para os Direitos Humanos, que deram conta de uma grande explosão junto à localidade de Snobar Jableh, a sul da cidade portuária de Latakia, onde fica uma base aérea do Exército.

Uma outra explosão foi reportada numa área dos arredores de Damasco onde existem instalações militares.

Em declarações à CNN, uma fonte do Governo dos Estados Unidos confirmou a realização de um raide aéreo israelita para a destruição de armamento destinado ao grupo militante xiita Hezbollah.

Segundo a a Al-Arabiya , a operação visava interromper o envio para o Líbano de um carregamento de mísseis terra-ar SA-8 na posse do Exército sírio. A notícia não se referia ao sucesso da missão ou mencionava a existência de feridos.

As Forças Armadas de Israel não comentaram a notícia nem os relatos da imprensa libanesa que mencionavam o avistamento de seis caças israelitas no sul do país, na tarde de quarta-feira. As incursões em território libanês são frequentes e geralmente as missões com vários aviões são indicativas de ataques.

O Governo de Israel disse que estava preparado para usar a força militar para evitar que armamento sofisticado, proveniente do Irão ou fornecido pela Síria, pudesse cair nas mãos dos militantes do Hezbollah. Em Maio, caças israelitas bombardearam um armazém sírio onde alegadamente estavam a ser guardadas armas para a organização islamista, e notícias nunca confirmadas por Telavive apontavam para um outro ataque realizado em Julho.