Suspensa a greve dos trabalhadores do Metro de Lisboa

Na impossibilidade de paralisar, os trabalhadores avançam com “dia de luto”.

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Estava previsto que os efeitos da paralisação se fizessem sentir já nesta segunda-feira Enric Vives-Rubio

A decisão de suspender a greve foi anunciada nesta segunda-feira em conferência de imprensa e surge depois de o Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social (CES) ter determinado a realização de serviços mínimos. <_o3a_p>

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A decisão de suspender a greve foi anunciada nesta segunda-feira em conferência de imprensa e surge depois de o Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social (CES) ter determinado a realização de serviços mínimos. <_o3a_p>

“A jurisprudência sempre considerou que serviços mínimos põem em causa a segurança dos trabalhadores e dos passageiros e tiram o direito à greve. O conselho foi contrário a esta jurisprudência”, lamentou Anabela Carvalheira, da Fectrans. <_o3a_p>

Frisando que os trabalhadores “viram-se impossibilitados de fazer greve”, a sindicalista denunciou que há categorias profissionais, como os operadores comerciais e os agentes de tráfego, que “tiveram 100% dos trabalhadores notificados” para assegurarem os serviços mínimos.<_o3a_p>

Antes de a decisão da Fectrans ser conhecida, o Metropolitano de Lisboa estava a divulgar nas estações e na sua página na Internet que na terça-feira os comboios iriam circular com intervalos entre 15 a 30 minutos. Estava previsto que os efeitos da paralisação se fizessem sentir já nesta segunda-feira, com o encerramento da rede às 23h20.