Família de Michael Jackson perde em tribunal contra produtora AEG
A empresa não foi responsabilizada por negligência pela morte do cantor.
O veredicto foi apresentado, na Califórnia, à juíza Yvette M. Palazuelos durante a madrugada de quarta-feira, na forma de resposta a duas perguntas: a AEG Live contratou o doutor Conrad Murray? O júri respondeu por unanimidade que sim. O doutor Conrad Murray era desajustado ou incompetente para a função para a qual foi contratado? Aqui as opiniões dos doze jurados dividiram-se, mas o “não” predominou, isentando a AEG de responsabilidades.
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O veredicto foi apresentado, na Califórnia, à juíza Yvette M. Palazuelos durante a madrugada de quarta-feira, na forma de resposta a duas perguntas: a AEG Live contratou o doutor Conrad Murray? O júri respondeu por unanimidade que sim. O doutor Conrad Murray era desajustado ou incompetente para a função para a qual foi contratado? Aqui as opiniões dos doze jurados dividiram-se, mas o “não” predominou, isentando a AEG de responsabilidades.
O julgamento tivera início há cinco meses. A mãe de Michael Jackson processou a promotora por ter contratado o médico, que já foi condenado por homicídio involuntário da morte de Jackson. Os advogados de Katherine Jackson alegavam que a AEG Live deveria ter feito uma verificação completa do passado de Murray.
Ao longo do julgamento, a empresa negou ter sido a entidade que contratou Murray, alegando que fora uma escolha do cantor. Após 21 semanas de audiências, os jurados decidiram que a AEG não foi negligente ao contratar o médico para acompanhar Jackson nos ensaios para os concertos que faria em Londres. A família exigia mais de 1,6 milhões de dólares de indemnização.