Fnac suprime 180 postos de trabalho em França

O comunicado da empresa fala numa "adaptação, a médio prazo, à evolução do mercado discográfico"

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A empresa não anunciou qualquer estratégia semelhantes para as restantes lojas Fnac na Europa Olivier Morin/AFP

"Este plano dirá respeito a lojas das sociedades Codirep (Ile-de-France, menos Paris) e Relais (província)", precisa o comunicado citado pelo diário Libération que recorda que o anúncio se segue a 15 meses de negociações com organizações sindicais. Do lado destas, a primeira reacção veio da SUD, que esclareceu que apenas 50 das supressões correspondem à envolvente parisiense.

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"Este plano dirá respeito a lojas das sociedades Codirep (Ile-de-France, menos Paris) e Relais (província)", precisa o comunicado citado pelo diário Libération que recorda que o anúncio se segue a 15 meses de negociações com organizações sindicais. Do lado destas, a primeira reacção veio da SUD, que esclareceu que apenas 50 das supressões correspondem à envolvente parisiense.

Em Paris, cidade, não haverá supressões porque "como a Virgin acaba de fechar na cidade ainda há um mercado para a Fnac", explicou a SUD à AFP.

Em todo o mundo, segundo o Libération, a Fnac emprega cerca de 16 mil assalariados. No entanto, a estratégia da empresa para o resto da Europa – de que França poderá ser vista como sinal – não foi mencionada nesta ocasião.

Em relação ao primeiro semestre do ano a empresa anunciou perdas líquidas de 31 milhões de euros. Em 2012, registou prejuízos de 141,7 milhões de euros, tendo no mesmo ano abandonado as operações em Itália. Em 2010, saiu do mercado grego, onde tinha três lojas. Chegou a Portugal em Fevereiro de 1998 e quando se soube que fecharia as suas lojas em Itália a empresa garantiu que a decisão não teria “qualquer implicação na estrutura e no plano de expansão em Portugal”.