Se o PS quer debater política nacional, traga um ex-governante, desafia o PSD

Marco António Costa transmitiu esta posição durante uma iniciativa de campanha autárquica na Guarda, a propósito de críticas feitas pelos socialistas deste concelho ao actual Governo PSD/CDS-PP. “Nós estamos disponíveis para fazer debates nacionais. Se o PS aqui na Guarda entende que deve responsabilizar o PSD nacional por algum acto de gestão deste Governo, marca dia e hora, traz um ex-governante do anterior Governo e nós cá estaremos também com um governante do actual Governo”, declarou Marco António Costa aos jornalistas.

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Marco António Costa transmitiu esta posição durante uma iniciativa de campanha autárquica na Guarda, a propósito de críticas feitas pelos socialistas deste concelho ao actual Governo PSD/CDS-PP. “Nós estamos disponíveis para fazer debates nacionais. Se o PS aqui na Guarda entende que deve responsabilizar o PSD nacional por algum acto de gestão deste Governo, marca dia e hora, traz um ex-governante do anterior Governo e nós cá estaremos também com um governante do actual Governo”, declarou Marco António Costa aos jornalistas.

O porta-voz do PSD defendeu que é preciso “separar as águas” e que, se o PS quer debater a política local, devem ser os candidatos locais a fazer esse debate. “Querem debater política nacional? Chamem os responsáveis políticos nacionais e nós cá estaremos para debater com dirigentes nacionais do PS, de preferência um ex-governante do PS com um governante actual do PSD ou do CDS-PP para debater a situação política nacional”, reforçou.

Ao seu lado, o candidato social-democrata à presidência da Câmara Municipal da Guarda, Álvaro Amaro, defendeu que é altura de este concelho “experimentar a alternância democrática”, após referir que é a única capital de distrito do país que, apesar de ter tido diferentes presidentes de câmara, “nunca mudou de orientação política”.

Álvaro Amaro, ainda presidente da Câmara Municipal de Gouveia, à qual não se pode recandidatar por limitação de mandatos, criticou a gestão dos executivos do PS na Guarda, acusando-os de não terem sabido fixar empresas no concelho.

A quem o critica por não ser da Guarda, o social-democrata, candidato com o apoio do PSD e do CDS-PP, respondeu que essa “é uma visão redutora”, acrescentando: “É contra isso que esta minha candidatura está.”

Álvaro Amaro, que tem como adversário do PS José Igrejas, afirmou que “o que está em causa nestas eleições não é um julgamento do Governo, é um julgamento do governo da câmara” e que “o PS não vai fugir a isso”. Além de Amaro, candidatam-se ainda José Martins Igreja (PS), Mário Triunfante Martins (CDU), Marco Loureiro (BE) e Eduardo Espírito Santo (PCTP/MRPP).