Menezes apresenta queixa-crime por denúncia de pagamento de renda em campanha de Moreira

Social-democrata vai queixar-se à CNE e à ERC. “Há quem queira emporcalhar a campanha”, mas “eu só falo de coisas sérias”, diz.

“O dr. Menezes veio aqui ao clube, sacou o guito do bolso e deu-me 80 euros para pagar a renda”, diz o presidente da colectividade numa reportagem do Diário de Notícias, publicada esta terça-feira. “Este episódio é só mais um dos vários que todos os dias temos testemunhado nas acções de rua. As pessoas contam naturalmente”, diz ainda Rui Moreira no artigo, recordando que há cerca de um mês foram “denunciados e noticiados pagamentos” imputando à Comissão Nacional de Eleições (CNE) nada ter feito até agora.

“Não sou delator. Os casos são de conhecimento público. Quem tem de intervir que o faça”, disse Rui Moreira que já no domingo tinha acusado Luís Filipe Menezes de ter uma atitude “eticamente reprovável” por oferecer sandes de porco e concertos de cantores populares pelos bairros da cidade.

O PÚBLICO aguarda ainda uma reacção de Moreira ao anúncio da intenção de procedimento judicial.

“Sobre calúnias e difamações não falo. Estou farto. Eu quero discutir política. Calúnias e difamações não. Os nossos advogados já estão a accionar um processo-crime contra esses senhores. Os senhores não me envolvem em polémica. Eu só falo de coisas sérias. Há quem queira emporcalhar uma campanha eleitoral. Os portuenses não merecem isso”, disse, esta terça-feira de manhã, Menezes, visivelmente irritado durante uma acção junto de comerciantes da Rua Formosa.

Candidato vai recorrer também à ERC
Ora, é precisamente à CNE e à Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC) que Menezes vai também apresentar queixa no âmbito destas acusações surgidas no contexto da acção de rua de Moreira, garante a candidatura em comunicado.

Na nota, a candidatura diz que a “notícia é falsa” e prejudica Menezes, criticando o Diário de Notícias por ter dado “voz a uma acusação contra Menezes sem que” tenha “procurado ouvir” o próprio. A candidatura, que acusa o jornal de ter violado o direito ao contraditório, explica que Menezes visitou aquela colectividade a 27 de Julho “acompanhado por uma vasta comitiva de outros membros das suas listas, decidiu fazer-se sócio”, preencheu a “ficha de inscrição” e pagou “as respectivas quotas".

“A acusação promovida pelos nossos adversários políticos insere-se numa estratégia negativa, degradante, reiterada e mesquinha. Mas na política não pode valer tudo e a política sem ética é, sem sombra de dúvidas, uma vergonha”, acrescentam.

Ao inicio da manhã, Menezes esteve numa reunião na Missão Mundo a Sorrir, no Hospital do Conde de Ferreira da Santa Casa da Misericórdia do Porto, onde avançou a ideia de, em conjunto com aquela instituição e aproveitando alguns dos seus imóveis disponíveis no Porto, criar “uma incubadora para a solidariedade” destinada a fornecer espaços e apoio técnico a organizações não-governamentais e instituições particulares de solidariedade social.
 
 
 

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“O dr. Menezes veio aqui ao clube, sacou o guito do bolso e deu-me 80 euros para pagar a renda”, diz o presidente da colectividade numa reportagem do Diário de Notícias, publicada esta terça-feira. “Este episódio é só mais um dos vários que todos os dias temos testemunhado nas acções de rua. As pessoas contam naturalmente”, diz ainda Rui Moreira no artigo, recordando que há cerca de um mês foram “denunciados e noticiados pagamentos” imputando à Comissão Nacional de Eleições (CNE) nada ter feito até agora.

“Não sou delator. Os casos são de conhecimento público. Quem tem de intervir que o faça”, disse Rui Moreira que já no domingo tinha acusado Luís Filipe Menezes de ter uma atitude “eticamente reprovável” por oferecer sandes de porco e concertos de cantores populares pelos bairros da cidade.

O PÚBLICO aguarda ainda uma reacção de Moreira ao anúncio da intenção de procedimento judicial.

“Sobre calúnias e difamações não falo. Estou farto. Eu quero discutir política. Calúnias e difamações não. Os nossos advogados já estão a accionar um processo-crime contra esses senhores. Os senhores não me envolvem em polémica. Eu só falo de coisas sérias. Há quem queira emporcalhar uma campanha eleitoral. Os portuenses não merecem isso”, disse, esta terça-feira de manhã, Menezes, visivelmente irritado durante uma acção junto de comerciantes da Rua Formosa.

Candidato vai recorrer também à ERC
Ora, é precisamente à CNE e à Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC) que Menezes vai também apresentar queixa no âmbito destas acusações surgidas no contexto da acção de rua de Moreira, garante a candidatura em comunicado.

Na nota, a candidatura diz que a “notícia é falsa” e prejudica Menezes, criticando o Diário de Notícias por ter dado “voz a uma acusação contra Menezes sem que” tenha “procurado ouvir” o próprio. A candidatura, que acusa o jornal de ter violado o direito ao contraditório, explica que Menezes visitou aquela colectividade a 27 de Julho “acompanhado por uma vasta comitiva de outros membros das suas listas, decidiu fazer-se sócio”, preencheu a “ficha de inscrição” e pagou “as respectivas quotas".

“A acusação promovida pelos nossos adversários políticos insere-se numa estratégia negativa, degradante, reiterada e mesquinha. Mas na política não pode valer tudo e a política sem ética é, sem sombra de dúvidas, uma vergonha”, acrescentam.

Ao inicio da manhã, Menezes esteve numa reunião na Missão Mundo a Sorrir, no Hospital do Conde de Ferreira da Santa Casa da Misericórdia do Porto, onde avançou a ideia de, em conjunto com aquela instituição e aproveitando alguns dos seus imóveis disponíveis no Porto, criar “uma incubadora para a solidariedade” destinada a fornecer espaços e apoio técnico a organizações não-governamentais e instituições particulares de solidariedade social.