BE junta-se a PCP sábado em Belém para demitir “almas penadas” do Governo

Foto
Semedo pede unidade de esquerda contra o Governo

O deputado bloquista explicou que a "arruada" de hoje, com dezenas de militantes, entre o largo da Misericórdia e a rua do Carmo, em Lisboa, destinou-se a "mobilizar os lisboetas para a manifestação que se realiza amanhã junto ao Palácio de Belém", organizada pela CGTP.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O deputado bloquista explicou que a "arruada" de hoje, com dezenas de militantes, entre o largo da Misericórdia e a rua do Carmo, em Lisboa, destinou-se a "mobilizar os lisboetas para a manifestação que se realiza amanhã junto ao Palácio de Belém", organizada pela CGTP.

"Nós estamos com as forças políticas, PS e PCP, e com as forças sindicais, nomeadamente a CGTP, associados na reclamação por eleições antecipadas, que se devem realizar o mais depressa possível, mesmo antes das autárquicas (29 de Setembro)", disse.

Semedo, ladeado da outra coordenadora, Catarina Martins, sugeriu mesmo a data de 15 de Setembro para a realização de umas hipotéticas legislativas, recusando falar de eventuais coligações por se estar "a tratar e a discutir de demitir um Governo moribundo, para que o povo e a democracia possam ter a sua voz".

"É necessário que o Presidente não perca mais tempo a ouvir uma coligação e governantes que são autênticas almas penadas e se arrastam pelos corredores de São Bento", afirmou.

O coordenador do BE frisou que "os portugueses podem contar com o BE para fazer parte de um Governo de esquerda, que acabe com a política de austeridade, que supere, ultrapasse, vença e vire a página ao ‘memorando da troika'".

Daquela foram, defendeu Semedo, colocar-se-ia "o país a crescer economicamente, com políticas de emprego sociais, que ajudem os mais frágeis"

"Nesse Governo, o BE quer estar e direi isso ao Presidente", afirmou, referindo-se à audiência do Chefe de Estado com os partidos representados na Assembleia da República.