CGTP não avança números no balanço da greve geral

Foto
Arménio Carlos José Sarmento Matos

A CGTP não avançou com números na conferência de Imprensa de balanço da greve geral,  considerando que a greve só termina ao fim do dia.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A CGTP não avançou com números na conferência de Imprensa de balanço da greve geral,  considerando que a greve só termina ao fim do dia.

“Foi uma grande greve geral seria prematuro e desajustado falar em números”, disse Arménio Carlos, negando que exista qualquer efeito de banalização desta forma de protesto.

“Se houvesse banalização não havia adesão”, disse.

O líder da Intersindical demarcou-se também dos incidentes nos acessos à ponte 25 de Abril, onde um grupo de aproximadamente 200 manifestantes tentou cortar a estrada.

“A CGTP é estranha a esse tipo de incidentes”, afirmou.

Na sua declaração política, Arménio Carlos disse que “a CGTP valoriza a luta destes trabalhadores que de forma inestimável avançaram com um conjunto de acções”.

Para o líder da CGTP, a greve geral mostra que os trabalhadores “exigem uma mudança de Governo e de política”.

“Foi uma greve excepcional”, reiterou Arménio Carlos, afirmando que os trabalhadores que se mobilizaram para esta greve fizeram-no “para apoiar as propostas da CGTP”.