Gangsters da velha guarda

Não é surpreendente, mas começa a ser penoso ver como Hollywood tem dificuldades em fazer justiça aos seus actores à medida que eles vão envelhecendo. Gangsters da Velha Guarda tem o mérito de reflectir esse dilema no seu próprio argumento, sobre uma espécie de “última noite de rambóia” de três antigos gangsters, dois reformados e um recém-saído de 30 anos de cadeia, dispostos a provar que apesar da idade avançada ainda estão para as curvas. Mas por muito consciente que o filme esteja disso, também não é capaz de dar a Al Pacino, Christopher Walken e Alan Arkin mais para fazer do que o número dos velhotes que ainda aí estão para as curvas, coisa que eles fazem até com algum virtuosismo (sobretudo Walken, que ancora o filme quase sem esforço) mas sem que Fisher Stevens faça mais que ilustrá-lo correctamente. É um filme simpático, mas faz muito pouco com os actores que tem em mãos.

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Não é surpreendente, mas começa a ser penoso ver como Hollywood tem dificuldades em fazer justiça aos seus actores à medida que eles vão envelhecendo. Gangsters da Velha Guarda tem o mérito de reflectir esse dilema no seu próprio argumento, sobre uma espécie de “última noite de rambóia” de três antigos gangsters, dois reformados e um recém-saído de 30 anos de cadeia, dispostos a provar que apesar da idade avançada ainda estão para as curvas. Mas por muito consciente que o filme esteja disso, também não é capaz de dar a Al Pacino, Christopher Walken e Alan Arkin mais para fazer do que o número dos velhotes que ainda aí estão para as curvas, coisa que eles fazem até com algum virtuosismo (sobretudo Walken, que ancora o filme quase sem esforço) mas sem que Fisher Stevens faça mais que ilustrá-lo correctamente. É um filme simpático, mas faz muito pouco com os actores que tem em mãos.