Seguro vai de partido em partido em busca do consenso e do crescimento

As prioridades são o emprego e o crescimento, mas ao convidar os partidos com assento parlamentar para reuniões de alto nível, que terão lugar esta semana, o líder socialista visa sobretudo quebrar o gelo com os outros líderes partidários.

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"A Europa tem tudo a ver connosco", afirma Seguro

Os pedidos para os encontros foram enviados por correio electrónico há 15 dias, logo a seguir ao Conselho de Estado, e neles era explicado que o secretário-geral reeleito queria apresentar as conclusões do congresso do PS, depois de terminado o processo de recomposição de todos os órgãos partidários. Por essa altura tinham seguido os convites para as reuniões com os parceiros sociais, que se realizaram na semana passada.

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Os pedidos para os encontros foram enviados por correio electrónico há 15 dias, logo a seguir ao Conselho de Estado, e neles era explicado que o secretário-geral reeleito queria apresentar as conclusões do congresso do PS, depois de terminado o processo de recomposição de todos os órgãos partidários. Por essa altura tinham seguido os convites para as reuniões com os parceiros sociais, que se realizaram na semana passada.

O emprego é a prioridade dessas conclusões e é em torno dela que se centrarão as reuniões bilaterais. Mas é difícil que sejam meras reuniões de cortesia. Desde logo porque é invulgar este tipo de encontros entre partidos fora do quadro parlamentar ou do governo. É preciso recuar muitos anos para encontrar registo de situações idênticas, que normalmente se inscreviam em cenários pré ou pós-eleitorais. O que não acontece desta vez, pelo menos a curto prazo.

Mas será com olhos nesse futuro que Seguro andará esta semana em reuniões seguidas com os líderes partidários, como andou na semana passada em rondas com os parceiros sociais. Uma agenda mais própria de um primeiro-ministro do que de um líder da oposição.

"Vivemos um momento excepcional, em que o diálogo político e social são fundamentais para encontrar pontos de encontro, áreas de convergência", afirmou Seguro ao PÚBLICO. "A nossa democracia tem clivagens em excesso e convergência a menos. O país fica, os políticos passam", frisa.

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