Cameron diz que Reino Unido "nunca irá ceder ao terror ou a terrorismo"

Primeiro-ministro britânico reuniu-se com o gabinete de gestão de crise. No final, afirmou que o ataque de quarta-feira foi também "uma traição ao islão e às comunidades muçulmanas".

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O primeiro-ministro lembrou o soldado que foi morto e a sua família Neil Hall/Reuters

"As pessoas que fizeram isto estavam a tentar dividir-nos. Devem saber que uma coisa deste género apenas vai unir-nos e tornar-nos mais fortes", afirmou David Cameron, numa declaração após uma reunião com o gabinete de gestão de crise do Reino Unido, conhecido como Cobra (Cabinet Office Briefing Rooms).

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"As pessoas que fizeram isto estavam a tentar dividir-nos. Devem saber que uma coisa deste género apenas vai unir-nos e tornar-nos mais fortes", afirmou David Cameron, numa declaração após uma reunião com o gabinete de gestão de crise do Reino Unido, conhecido como Cobra (Cabinet Office Briefing Rooms).

Um dia depois do ataque, em que dois homens mataram um soldado em plena luz do dia numa rua de Woolwich, na região de Londres, o primeiro-ministro britânico lembrou a vítima e a sua família – "Eles estão de luto pelo seu ente querido e nós perdemos um bravo soldado" – e frisou que a resposta das autoridades deve, "acima de tudo, desafiar a narrativa pessoal do extremismo".

"Não foi um ataque apenas contra o Reino Unido e contra o nosso modo de vida, foi também uma traição ao islão e às comunidades muçulmanas, que dão tanto a este país. Não há nada no islão que justifique este acto terrível", afirmou o primeiro-ministro.

David Cameron disse ainda que o Reino Unido deve continuar a trabalhar com os seus aliados internacionais "para fazer frente ao terrorismo".

"Uma das melhores formas de derrotar o terrorismo é voltar a viver as nossas vidas normalmente. É isso que devemos fazer hoje", concluiu David Cameron.